A Polícia Nacional pretende ter, até 2025, dois milhões e 220 mil efectivos, anunciou ontem, no Huambo, o Comandante Geral.
Paulo de Almeida, que falava no acto de encerramento do 19º Curso Básico de Polícia de Ordem Pública, sublinhou que o processo de ingresso de efectivos licenciados ou disponibilizados das Forças Armadas Angolanas (FAA) vai continuar, para dar resposta às exigências actuais no domínio da segurança pública.
Paulo de Almeida frisou que, presentemente, Angola tem um polícia para mais de mil habitantes, estando, por isso, muito longe das necessidades em termos de efectivos. “O policial não se pode compadecer com actos de indisciplina, nem com atitudes que contrariam os princípios legais da Constituição” alertou Paulo de Almeida.
No Centro de Formação das Forças Armadas Angolanas “Heróis de Camgamba”, localizado no município da Chicala Cholohanga, onde foram formados 649 agentes em vários ramos da actividade, o comandante-geral frisou que “a carreira policial é nobre e exigente”, e quem a abraça deve ter em conta os valores de patriotismo e espírito de missão. “Volto a chamar atenção, uma vez mais, que ser policial é assumir um compromisso permanente com o Estado e com cidadãos”, referiu.
A Polícia Nacional, reforçou, não quer hostilidades, arrogância e prepotência durante o exercício da actividade, pelo que, a primeira abordagem deve ser de sensibilizar, educar, corrigir e alertar. “Este é o verdadeiro papel do polícia. Por isso devem sair daqui convictos de que a missão é delicada, mas nobre”, disse.
Fonte: Jornal de Angola – 15/12/2021
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