A companhia italiana ENI vai criar, em Angola, mais de 100 mil empregos, com a produção de perto de 120 mil toneladas de óleo alimentar. A informação foi avançada ontem pelo diretor executivo da ENI, Claudio Descalzi, no fim da audiência que foi concedida pelo Presidente João Lourenço.
Em declarações aos jornalistas, o responsável italiano revelou que o encontro com o Chefe de Estado incidiu sobre as actividades realizadas pela companhia italiana em Angola, através da Azule Energy, nos sectores do Petróleo e Gás.
A companhia italiana ENI vai criar, em Angola, mais de 100 mil postos de trabalho, através do investimento na produção de perto de 120 mil toneladas de óleo alimentar, numa área de cerca de 150 mil hectares.
A informação foi avançada ontem, em Luanda, pelo director executivo (CEO) da ENI, Claudio Descalzi, no palco da audiência que foi concedida pelo Presidente da República, João Lourenço, no Palácio da Cidade Alta.
Em declarações aos jornalistas, à saída do encontro, Claudio Descalzi revelou que a reunião com o Chefe de Estado incidiu sobre as actividades realizadas pela companhia italiana em Angola, nos sectores do Petróleo e Gás, através da Azule Energy, empresa do grupo ENI.
“Falamos, também, sobre os grandes projectos da ENI no sector da Agricultura, ou seja, os grandes projectos agrícolas, como o de estudos que estão a ser realizados pela Azule Energy, que dizem respeito à produção de biodiesel. São projetos que consideramos serem bastante importantes, porque são de mão-de-obra intensiva e vão ajudar a criar mais diversificação de empregos”, disse.
“De forma específica, estamos a falar da produção de cerca de 150 mil hectares de terras e, isto, vai poder produzir cerca de 120 mil toneladas de óleo alimentar, criando mais de 100 mil empregos. Estamos a falar de grandes projetos”, acrescentou Claudio Descalzi.
Projectos sociais e do sector da Refinaria, revelaram o director executivo da ENI, mereceram, também, abordagem no diálogo com o Presidente João Lourenço, destacando os referentes à produção de gás natural liquefeito, através da Azule Energy, com compreensão de produção até Dezembro do próximo ano, devendo, na mesma altura, em 2025, começar uma nova produção de petróleo, por meio da ENI.
A companhia italiana opera em Angola no Bloco 15/06, onde tem uma cota de 36,84 por cento no grupo empreiteiro, no qual a Sonangol (36,84 por cento) é a concessionária, que conta ainda com a participação da SSI Fifteen Limitada (26,32 por cento).
A ENI investiu 4,5 mil milhões de dólares, de um total de onze mil milhões, que é o investimento total no bloco. A forte aposta da empresa italiana é a produção de gás, setor em que vê grandes oportunidades na indústria.
Desde a entrada da ENI em Angola, o mercado nacional de petróleo, gás e energias renováveis ganhou um novo ator, com o início de operações da Azule Energy, resultante da fusão entre as multinacionais BP, de origem britânica, e a ENI, de origem italiana .
Fonte: Jornal de Angola.
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