O plano de criação de incubadoras nas Instituições de Ensino Superior (IES), lançado, ontem, em Luanda, vai facilitar o empreendedorismo nas academias, transformar a investigação em produtos e promover a criaçãode novas empresas, considerou o secretário de Estado para a Ciência, Tecnologia e Inovação.
Domingos da Silva Neto explicou que, ao atender a conjuntura de empregabilidade nos negócios tradicionais, é fundamental criar as condições para o estímulo do empreendedorismo e inovação, como forma de não dar resposta apenas às necessidades de subsistência dos
jovens, mas para transformar os problemas em oportunidades de negócios prósperos e de empregos.
O secretário de Estado, ao falar do projecto, que é executado sob parceria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), realçou que o Plano Estratégico vai servir como guia de orientação das incubadoras universitárias nas IES e asegurar o seu funcionamento integrado.
O representante do PNUD/Angola e chefe da Unidade de Crescimento Inclusivo e Equipa do Laboratório de Aceleração, José Félix, informou que as áreas de intervenção das Incubadoras Universitárias são os sectores da Educação, Saúde, Agricultura e Pescas, Recursos, Ambiente e Sustentabilidade.
José Félix disse que as incubadoras das províncias de Cabinda e Huíla vão estar viradas para as áreas da Agro-
tecnologia, por se encontrarem ligadas ao sector da Agricultura.
Para o término dos estudos apresentados sobre o Plano Estratégico para a Criação de Incubadoras nas Universidades, o PNUD entrou com um financiamento, essencialmente equipamentos, para dinamizar o projecto em Cabinda e Huíla.
O representante do PNUD no país disse que, ao olhar para as questões de Ensino Superior, chegou-se à conclusão da necessidade de interligar o ensino ea investigação universitária às ncubadoras, para estender-se,
também, às comunidades para atrair o sector privado e investidores.
Fonte: Jornal de Angola
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