O Instituto Nacional de Estatística vai recrutar 92 mil agentes de campo

O Instituto Nacional de Estatística (INE) prevê recrutar, em todo o território nacional, 92.201 agentes de campo, entre recenseadores, supervisores, assistentes administrativos e técnicos, para a realização do Censo Geral da População e Habitação/2024, que começa no dia 19 de Julho do corrente ano.

A informação foi avançada, segunda-feira, ao Jornal de Angola, pela directora geral adjunta do Instituto Nacional de Estatística, durante a abertura de um seminário de capacitação e partilha de conhecimento sobre princípios e conceitos do Censo Geral da População e Habitação, dirigida aos coordenadores provinciais, adjuntos e ao grupo técnico de apoio.

Anália Nunda da Silva deu a conhecer que os agentes de campo terão a missão de entrevistar a população, em todas as localidades.

O Censo Populacional, acrescentou, é um processo que visa actualizar as informações sobre o número de habitantes no país, onde e como vivem, com o objectivo de melhorar a planificação, distribuição dos recursos e serviços à população.

Por ser um processo bastante complexo, explicou, o INE pretende recrutar quatro mil agentes de campo na província do Huambo.

No encontro, que decorreu no Centro Integrado de Formação Tecnológica (CINFOTEC), Anália da Silva recordou que, no quadro da preparação do Censo 2024, o processo de actualização da malha cartográfica da província do Huambo está na ordem dos 98.2 por cento.

“O processo de actualização cartográfica está praticamente fechado, restando, apenas, três províncias, nomeadamente Benguela, Cunene e Luanda, sendo a capital a província mais complexa, em função da densidade populacional”, sublinhou.

Anália Nunda da Silva, que é a coordenadora adjunta da Comissão Central do Grupo de Apoio a o Censo Populacional, afirmou que o Executivo angolano tem traçado políticas que visam a redução da pobreza, melhoria do acesso à saúde, educação, habitabilidade, entre outros serviços sociais básicos.

O Censo, reiterou, permitirá fornecer dados mais actuais sobre as características da população, concretamente o número d e habitantes, saber como e onde vivem. “São dados muito importantes, para que as políticas sociais, demográficas e económicas estejam mais ajustadas”.

O Instituto Nacional de Estatística, segundo Anália da Silva, promove, desde 13 de Março do ano em curso, ciclos de formação dirigidos aos coordenadores provinciais e adjuntos, em matérias ligadas ao Censo Geral da População e Habitação e partilha de conhecimentos teóricos e práticos, no âmbito da actualização e preparação do processo censitário.

Condições criadas

A directora geral adjunta do Instituto Nacional de Estatística assegurou que estão a ser criadas todas as condições administrativas, organizacionais, logísticas, financeiras e humanas para o êxito do Censo Geral da População e Habitação.

O vice-governador do Huambo para o sector Técnico e Infra- Estruturas, Elmano Inácio, defendeu a participação de todos no Censo, que, acrescentou, vai permitir, também, ao Executivo saber o número e as características das habitações existentes, bem como melhorar a planificação e distribuição dos rendimentos e da riqueza, visando a melhoria da qualidade de vida da população.

Elmano Inácio definiu o Censo como uma das prioridades para o êxito da governação e convidou as igrejas, entidades tradicionais, membros das Forças Armadas e da Polícia Nacional a colaborarem com os recenseadores.

Fonte: Jornal de Angola.

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