Desemprego afecta 59,2% dos jovens em Angola

Maior parte das famílias angolanas encontra na economia informal a principal fonte de rendimento. Absorve 81% da população empregada, maior parte mulheres (90%).

O desemprego em Angola afectou 59,2% da população jovem (dos 15 aos 24 anos) no terceiro trimestre de 2021, um aumento de 2,8 pontos percentuais (pp), quando comparado com o mesmo período de 2020 (56,4%), segundo dados do Inquérito ao Emprego em Angola (IEA), divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em termos homólogos, o desemprego naquele grupo etário aumentou 5%, ao passo que a variação trimestral foi de 2,7%.

A nível nacional, no período em análise, a taxa de desemprego seguiu a mesma trajectória ao registar um aumento de 7,9% em comparação com o segundo trimestre e 0,4% em termos homólogos ao fixar-se nos 34,1%. A população desempregada no País aumentou 556 854 face ao trimestre anterior, em termos anuais o aumento foi de 308 371, ao fixar-se nos 5 517 016 pessoas.

A população empregada de Julho a Setembro foi de 10 648 511, perfazendo uma taxa de emprego de 60,5%, uma redução de 2% face ao segundo trimestre de 2021. Um aumento de 1,3 em termos homólogos. De acordo ainda com o IEA, a maior parte das famílias angolanas encontra na economia informal a principal fonte de rendimento. Absorve 81% da população empregada, maior parte mulheres (90%).

O inquérito do INE aponta que mais de metade da população empregada (54,2%) está na agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca (5 767 416 pessoas), seguido do comércio por grosso e a retalho com 20% (2 124 966 pessoas). As actividades financeiras, imobiliárias e de consultoria são as que menos empregam.

Fonte: Jornal Mercado 

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